top of page
Scan17958.jpg

Desenterrar-se não é dado a todos (2022)

Este trabalho é uma narrativa poética, sobre a saída da depressão. Em 2020 passei 02 anos revisitando o material bruto feito no ápice da doença. Naquela época, fotografar era um parto. Sem vontade de segurar a câmera, tudo o que eu enxergada era tristeza e sofrimento.

Mas eis que a luz, surge aos poucos. Ainda dentro do casulo, tive a rara oportunidade de vê-la.

A solidão, o abandono e a morte batendo à minha porta foram cenários diários dos meus piores dias. Me entreguei para o fim, e quando nada me restou, a luz veio me buscar. Esta foi a miração mais importante da doença. Nela enxerguei a divindade que desenha tudo o que vemos. 

O que entra em nossos olhos é luz. Usá-los é uma medicina sagrada. A luz então ganhou esta camada na minha vida: a medicina sagrada.

Este trabalho também acompanha um texto que surgiu durante um hiato de consciência. 

10696349_821030761250784_1685842967173135490_n copy_edited.jpg
Scan18119.jpg
001191380014.jpg
scan18132.jpg
scan17986.jpg
001191380006.jpg
pagina 16.png
Scan18019.jpg
Scan18168.jpg
Scan18265-Editar.jpg
  • Instagram
© Isabela Arantes, 2025 - All rights reserved
bottom of page